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Um cardeal na corticeira
Faz um verso pra parceira
Começa o dia lá fora
Morre o silêncio que havia

A d'alva recolhe as linhas
Do pesqueiro da aurora
No aconchego do galpão
Repasso o fogo de chão

Percebo cordas de arreios
É um postal da madrugada
A silhueta da gateada
Que pasta enquanto mateio

Desfazendo essa quietude
No alague do açude
Das paisagens, a mais bela
A noiva de um colhereiro
Rouba a alma do campeiro
Que num voo vai com ela
Pelo pátio da morada

Têm abelhas as floradas
Colibris e sabiás
Têm cacimbas e águas claras
E pelinchos nas taquaras
Embalando a nossa paz

Têm um rio que corre manso
E cadeiras de balanço
Quando me ponho a pensar
Um cachorro companheiro
Um violão que é meu parceiro

Gosto muito de cantar
E é por isso que sentida
Vez por outra a Lua chora
Solitária na porteira
Toda vez que venho embora

Sempre sofro a despedida
E uma dor em mim demora
É o luar da minha vida
Com saudades lá de fora

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