
Meu Nome É Ninguém
Miltinho
O anonimato e a perda de si em "Meu Nome É Ninguém"
"Meu Nome É Ninguém", de Miltinho, explora de forma direta e sensível o sentimento de vazio que surge após o fim de um grande amor. O verso “O meu nome é ninguém / E o seu nome também, ninguém” expressa a perda de identidade dos envolvidos, como se ambos deixassem de existir como indivíduos após a separação. A canção transforma o anonimato em símbolo do esvaziamento emocional, mostrando como o término pode apagar a singularidade de cada um.
No início da letra, a frase “A lâmpada apagou, a vista escureceu, um beijo então se deu” usa a escuridão para ilustrar o momento em que a paixão surge, misturando o arrebatamento do início com a cegueira emocional típica dos começos intensos. Logo depois, o clima muda: “Nosso céu, onde estrelas cantavam / De repente ficou mudo / Foi-se o encanto de tudo”. A imagem do céu estrelado que se silencia representa o fim repentino do encantamento, reforçando a ideia de que o amor, por mais forte que seja, pode acabar sem explicação. Lançada em 1962, a música reflete o contexto dos sambas-canção da época, que frequentemente abordavam a transitoriedade dos sentimentos. O refrão final, ao afirmar que ambos agora são "ninguém", destaca não só a perda do relacionamento, mas também o esvaziamento emocional e identitário, tornando a música um retrato universal do fim de um romance.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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