
Aleluiá
Milton Nascimento
Resistência e esperança coletiva em "Aleluiá" de Milton Nascimento
Em "Aleluiá", Milton Nascimento transforma o tradicional louvor católico em um poderoso símbolo de resistência e esperança. A repetição da palavra "Aleluiá" vai além do sentido litúrgico, tornando-se um grito coletivo que ecoa a luta por liberdade e justiça social, especialmente no contexto da "Missa dos Quilombos". O álbum, criado em parceria com Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra, une a espiritualidade cristã à história dos quilombolas, destacando a busca por dignidade dos descendentes de escravizados. Isso fica claro nos versos: "Quilombolas livres do lucro e do medo, nós viveremos o teu Evangelho", que aproximam a mensagem de Jesus da luta por emancipação e igualdade.
A letra também faz um contraponto entre opressão e verdade, como em "Contra tantos mandatos do Ódio, Tu nos trazes a Lei do Amor" e "Frente a tanta Mentira Tu és a Verdade, Senhor". Jesus é apresentado como símbolo de resistência diante das injustiças e das falsas promessas, dialogando com a história dos quilombos e a exclusão social no Brasil. Ao afirmar "Nenhum poder nos calará" e "A Tua Verdade nos libertará", a música reforça a fé como força para a luta coletiva, transformando o Aleluia em um manifesto de esperança ativa e engajamento social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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