
A Lágrima e o Rio
Milton Nascimento
Dor coletiva e renascimento em “A Lágrima e o Rio”
Em “A Lágrima e o Rio”, Milton Nascimento explora como a dor individual se mistura a algo maior e coletivo, usando a imagem do rio para simbolizar emoções intensas e o fluxo do tempo. Logo no início, a letra mostra um personagem lidando com a ausência de alguém querido, enquanto o rio invade o espaço da casa: “Água no chão, eu vi, / Que história é essa, cadê você?”. O rio representa tanto a força das emoções quanto a passagem do tempo, que leva consigo o amor e até o próprio corpo do narrador: “Foi que o tempo arrastado em corredeira / Carregou meu amor, meu corpo também foi”.
A música ganhou um novo significado após o desastre ambiental em Mariana, que destruiu o Rio Doce. Mesmo composta antes do evento, a canção passou a expressar o luto coletivo e a impotência diante da tragédia, refletindo como o rio pode carregar não só lágrimas, mas também as histórias e vidas das pessoas afetadas. No final, a frase “um rio amanheceu de nós” sugere que, apesar da destruição, existe a possibilidade de renascimento e transformação do sofrimento em algo que continua a fluir, assim como as águas de um rio.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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