
Casa Aberta
Milton Nascimento
Hospitalidade e cotidiano brasileiro em “Casa Aberta”
"Casa Aberta", de Milton Nascimento, valoriza a hospitalidade e o senso de comunidade presentes no cotidiano brasileiro, especialmente na tradição mineira de receber bem. O título e o refrão remetem diretamente a esse costume, algo que Milton também praticava em sua vida, como no famoso evento em sua casa no Rio de Janeiro, onde a ideia de "casa aberta" se concretizou em uma noite de música e partilha. Os personagens citados na letra — Geralda, Helena, Flor, Ramiro e Dona Mercês — representam pessoas comuns, simbolizando a diversidade e a riqueza das relações humanas em ambientes de celebração coletiva.
A letra combina elementos da natureza, como lua, vento e rio, com cenas de festa e música, criando um clima de aconchego e simplicidade. O verso “Lua azul, lua azul turquesa / Já que a casa está vazia / Vem me fazer companhia” mostra que, mesmo sem pessoas, a natureza e o desejo de companhia mantêm o espírito acolhedor da casa. No final, “Vou descendo o rio a nado... pra salvar aquele moreno / Ô meu Deus / Beiço de caju maduro” traz afeto e sensualidade, usando a imagem do mergulho e da fruta para expressar carinho e desejo, sem perder o tom leve e festivo. Assim, "Casa Aberta" celebra a alegria de estar junto, a força dos laços comunitários e a beleza das pequenas coisas do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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