
Promessas do Sol (part. Grupo Água)
Milton Nascimento
Resistência indígena e denúncia em “Promessas do Sol (part. Grupo Água)”
A música “Promessas do Sol (part. Grupo Água)”, de Milton Nascimento, aborda de forma direta o sofrimento e a resistência dos povos indígenas diante da opressão histórica. A letra utiliza imagens fortes, como “me cortaram o corpo à faca sem terminar, me deixando vivo, sem sangue, apodrecer”, para ilustrar não só a violência física, mas também a destruição cultural e espiritual enfrentada por esses povos. O uso de instrumentos típicos da música andina e a participação do Grupo Agua reforçam a conexão com as culturas nativas latino-americanas, ampliando o alcance da mensagem de denúncia.
A repetição de versos como “Você me quer forte / E eu não sou forte mais” e “Você me quer justo / E eu não sou justo mais” destaca a perda de identidade e dignidade causada pela exploração e marginalização. Elementos como a “Lua de prata” e os “deuses da mata” ligam o narrador às suas raízes espirituais, ao mesmo tempo em que expressam um pedido de socorro diante do sofrimento. O trecho “Promessas de Sol já não queimam meu coração” revela a decepção diante de promessas de esperança e justiça que nunca se cumprem. Por fim, a pergunta “Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?” transforma o lamento individual em um apelo coletivo, convidando a sociedade a refletir sobre sua responsabilidade diante da opressão dos povos indígenas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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