
E Daí? (A Queda)
Milton Nascimento
Resistência e ironia diante da queda em “E Daí? (A Queda)”
Em “E Daí? (A Queda)”, Milton Nascimento utiliza a repetição da pergunta “E daí?” ao final de cada estrofe para expressar uma postura de aparente indiferença ou resignação diante das dificuldades. Esse recurso funciona como um questionamento irônico sobre o peso das adversidades, sugerindo que, apesar dos obstáculos, é preciso seguir em frente. A colaboração com Ruy Guerra reforça o tom introspectivo e crítico da música, abordando a condição humana de forma profunda e reflexiva.
A letra mistura imagens de sonhos e realidade dura, como em “quimeras com brilho de trinta velas” e “meu sangue de mangue sujo”, mostrando a convivência entre esperança e sofrimento. O verso “Do sexo pulam sementes / Explodindo locomotivas” traz uma metáfora de força vital e transformação, enquanto “os meus músculos são poucos / pra essa rede de intrigas” revela a sensação de impotência diante dos desafios. Ao citar “ódios e medos” entre “bananas” e “hinos e chicanas”, a música aponta para conflitos sociais e pessoais, reforçando o clima de resistência e desilusão. No final, a pergunta “E daí?” permanece em aberto, refletindo tanto a ironia quanto a persistência diante das quedas e das dificuldades históricas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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