
DEMORO A DORMIR (part. Djonga)
Milton Nascimento
Resistência e memória em “DEMORO A DORMIR (part. Djonga)”
Em “DEMORO A DORMIR (part. Djonga)”, Milton Nascimento e Djonga unem forças para abordar temas sociais urgentes e pessoais. Djonga faz referência ao filme “Ainda Estou Aqui” para destacar a persistência da violência policial e das estruturas autoritárias no Brasil. Ao dizer “assisti e achei triste Ainda Estou Aqui / Mas não fiquei surpreso com Ainda Estou Aqui / Já que se eu olho na janela, ainda tão ali”, ele mostra como a realidade retratada no filme segue presente no cotidiano, evidenciando que o legado da ditadura militar e os problemas sociais permanecem, apesar das mudanças aparentes.
A música também traz uma crítica à mercantilização do futebol, especialmente com a frase “Morro pelo meu time, mas não vendo a SAF”. Djonga usa o futebol, símbolo de identidade nacional, para questionar até que ponto valores e tradições podem ser negociados, defendendo limites éticos diante da ambição financeira. A colaboração entre Milton e Djonga mistura a força do rap com a sensibilidade da MPB, criando um retrato honesto das dificuldades e conquistas de quem vive à margem, mas mantém a esperança. O refrão “Toda noite demoro a dormir / Quase nada mais me faz sofrer, me faz chorar / Quase tudo que lembra o que foi me faz sorrir” revela um amadurecimento emocional, mostrando que, mesmo diante das cicatrizes do passado, é possível valorizar as lembranças positivas e seguir em frente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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