
Eu Pescador
Milton Nascimento
Metáforas de esperança e jornada em "Eu Pescador"
Em "Eu Pescador", Milton Nascimento utiliza a figura do pescador como metáfora para a busca interior, a esperança e a persistência diante dos desafios da vida. A letra cria um clima de solidão compartilhada, como no verso “E vamos eu e a solidão / A caminho do mar”, onde o mar representa o desconhecido e as possibilidades que surgem ao longo da jornada. A canoa simboliza o próprio caminho pessoal, movido por sonhos e desejos.
O trecho “Eu que fiz dos meus sonhos, meus navios / Eu que fiz velas de rimas / De canções o meu pesqueiro” destaca como a criatividade e a esperança impulsionam essa travessia. O pescador não busca apenas peixes, mas realizações, encontros e sentido para sua existência. Elementos como “redes de estrelas” e “anzóis e sereias” ampliam o simbolismo, sugerindo tanto a espera por algo mágico quanto os riscos e ilusões do percurso. A colaboração de Milton com jovens compositores de Três Pontas também se reflete na letra, valorizando a renovação dos sonhos e a continuidade da busca, mesmo diante das decepções e do tempo, como em “Finda a maré de pescar”. No final, a música transmite uma mensagem de esperança resiliente: mesmo após tantas travessias, o pescador ainda guarda “para alguém o meu beijo / E adornos de corais”, mostrando que o desejo de conexão e afeto permanece vivo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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