GASOLINE

Protesto e resistência em "GASOLINE" contra opressão

Em "GASOLINE", Måneskin utiliza a metáfora da gasolina para criticar líderes e figuras de poder que promovem destruição e alimentam conflitos. Ao descrever o alvo da crítica como "nada além de gasolina", a banda sugere que essas pessoas são o combustível para o caos, especialmente em referência à invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. A contagem regressiva presente na letra — "Four, three, two, one, count it, count it down" (Quatro, três, dois, um, conte, conte a contagem regressiva) — reforça a ideia de que o tempo desses opressores está se esgotando e que sua queda é apenas uma questão de tempo.

O refrão "We're gonna dance on gasoline" (Nós vamos dançar na gasolina) traz um tom de desafio e resistência. Em vez de ceder ao medo, a música propõe enfrentar o perigo de frente, transformando a ameaça em um ato de protesto e afirmação de vida. Essa mensagem ficou ainda mais forte quando a canção foi usada como hino de protesto na campanha "Stand Up for Ukraine", com Måneskin demonstrando apoio ao povo ucraniano e criticando líderes como Vladimir Putin. Versos como "Sitting on a stolen throne, playing God with a heart of stone" (Sentado em um trono roubado, brincando de Deus com um coração de pedra) deixam claro o alvo da crítica: pessoas que se colocam acima dos outros e ignoram o sofrimento que causam. A energia intensa da música transforma indignação em ação coletiva, convidando o público a resistir e desafiar a injustiça.