Lágrimas do Passado
Moacir Laurentino e Sebastião da silva
Saudade e perda em "Lágrimas do Passado" de Moacir Laurentino e Sebastião da silva
"Lágrimas do Passado", de Moacir Laurentino e Sebastião da silva, retrata de forma direta o impacto da saudade e do arrependimento diante da perda definitiva. A música acompanha o retorno do personagem à terra natal após anos de ausência, motivada pela necessidade de buscar melhores condições de vida. Ao chegar, ele encontra a casa deteriorada e sente a ausência irreparável da mãe, que faleceu enquanto ele estava longe. Esse reencontro com o passado evidencia não só a perda pessoal, mas também a sensação de desamparo e solidão.
A letra utiliza imagens marcantes, como "dividindo as minhas passadas / e duas espadas no meu coração", para expressar a dor do retorno e o peso do arrependimento. Elementos do sertão, como a baraúna, árvore típica da região, aparecem como símbolos de resistência e memória: "Baraúna do meu desespero / Foste tu por mamãe tão zelada / E hoje dela não temos roteiro". O xexéu, pássaro que canta ao amanhecer, representa a lembrança dos tempos felizes e a passagem do tempo. O desejo de isolamento no cemitério e a recusa de companhia reforçam o caráter íntimo da dor. Ao dedicar a canção ao povo nordestino, os artistas ampliam o sentimento de saudade para uma experiência coletiva, comum em uma região marcada pela migração e separações. Assim, a música preserva a tradição da cantoria de viola e valoriza os laços afetivos com as origens.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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