
Verdade de Pescador
Moacyr Franco
Humor e exagero popular em "Verdade de Pescador"
"Verdade de Pescador", de Moacyr Franco, explora com bom humor o hábito popular de exagerar histórias, especialmente aquelas contadas por pescadores. A música faz uma sátira leve e divertida sobre os moradores de uma comunidade, destacando características exageradas: os homens mais velhos são descritos como irresistíveis e cheios de energia, enquanto as moças aparecem como trabalhadoras e castas, mas com pensamentos ousados. O refrão, "E é verdade, é sim, sinhô, quem me contou foi o pescador", reforça a ideia de que tudo é contado como se fosse verdade absoluta, mesmo sendo claramente exagerado, evidenciando o tom irônico da canção.
A letra utiliza expressões populares e regionais, como "Xique nu úrtimo" e "Epa", aproximando a música do público e criando um clima descontraído. Moacyr Franco também brinca com temas como sexualidade e comportamento, usando duplos sentidos e hipérboles, como ao afirmar que as moças "dão de tudo em pensamentos, mas não perdem a virgindade" e que os rapazes "geme muito e morde a fronha" depois da meia-noite. Essas brincadeiras refletem o espírito das "histórias de pescador" e mostram como o exagero e o humor são parte da cultura local, servindo para fortalecer a identidade e a união da comunidade. No final, a música ironiza os estereótipos ao afirmar que "as muié são tudo santa e os homi não são putanheiro", reforçando a crítica bem-humorada aos costumes e valores sociais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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