
Uma Lágrima no Rio
Moacyr Franco
A dor universal em “Uma Lágrima no Rio” de Moacyr Franco
Em “Uma Lágrima no Rio”, Moacyr Franco constrói uma narrativa sensível ao revelar que o ancião chorando à beira do rio Tijuco é, na verdade, Chico Xavier. Essa revelação transforma a música em uma reflexão sobre a vulnerabilidade até mesmo de figuras reconhecidas por sua bondade e espiritualidade. O contraste entre a imagem pública de Chico Xavier, conhecido por sua dedicação ao amor e à caridade, e sua tristeza diante da ingratidão e violência humanas, mostra que nem os mais virtuosos estão livres da desilusão e do sofrimento.
A ambientação em Uberaba e a referência ao rio Tijuco conectam a canção à trajetória real de Chico Xavier, reforçando o tom melancólico da obra. O trecho “Eu plantei demais o amor / É deserto de canto em canto / Não nasceu nenhuma flor” usa a metáfora do plantio para expressar a frustração de ver gestos de compaixão não correspondidos. O conselho do narrador para buscar consolo com Chico Xavier é surpreendido pela resposta final: “Chico Xavier sou eu!!!”. Esse desfecho humaniza o médium e amplia a mensagem da música, mostrando que a dor diante das falhas humanas é algo universal, mesmo para quem dedicou a vida a tentar transformá-las.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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