
Som de Prata
Moacyr Luz
Pixinguinha como entidade sagrada em “Som de Prata”
“Som de Prata”, de Moacyr Luz, presta uma homenagem profunda a Pixinguinha, destacando sua importância não só como músico, mas também como símbolo da herança africana e da religiosidade popular brasileira. O verso “Só quem morre dentro de uma igreja / Virá orixá, louvado seja Senhor / Meu santo Pixinguinha” faz referência ao fato real de Pixinguinha ter falecido dentro de uma igreja. Moacyr Luz interpreta esse acontecimento como um sinal de santidade, aproximando Pixinguinha da figura de um orixá, entidade sagrada das religiões de matriz africana, e reforçando sua reverência tanto no campo musical quanto espiritual.
A letra utiliza termos como “Benguelê”, “Iaô”, “Batuquegê”, “Rei Nagô” e “sangue de Malê” para ressaltar a ancestralidade africana de Pixinguinha, conectando-o às tradições e práticas religiosas afro-brasileiras. A menção à avó “rezadeira de Aruanda, vovó Cambinda” reforça essa ligação com a sabedoria ancestral e o sincretismo religioso. Além disso, a canção exalta o legado musical de Pixinguinha, chamando-o de “maior mestre do choro” e celebrando o “som de prata” de sua flauta, símbolo de sua genialidade e sensibilidade. Assim, a música transforma a memória de Pixinguinha em um elo entre cultura popular, música e espiritualidade, ressaltando sua importância para a identidade brasileira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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