Perfume (part. Arieth Feijó e Don G)

O papel do perfume na conexão emocional em “Perfume (part. Arieth Feijó e Don G)”

Em “Perfume (part. Arieth Feijó e Don G)”, Monsta explora como o cheiro da pessoa amada se torna uma presença marcante e insubstituível, funcionando como símbolo de apego e dependência emocional. A letra destaca que, mesmo diante de perfumes de marcas famosas como Chanel, Angel e Saint Laurent, o aroma natural da parceira é o que realmente marca: “a fragrância que mais kuya é quando não tens perfume nenhum”. Isso reforça que o vínculo entre o casal vai além do material e do superficial, valorizando o que é único e autêntico no outro. O perfume, nesse contexto, representa a marca duradoura que a pessoa deixa, mesmo quando não está fisicamente presente, como na frase “o que irrita é que ela pode bazer, mas o perfume dela fica”.

A música também revela as nuances de um relacionamento intenso, marcado por conflitos, orgulho e vícios, mas sustentado por uma atração irresistível. O cotidiano do casal é mostrado de forma sincera, incluindo tanto momentos de carinho quanto dificuldades, como em “é uma mistura de abraços e conflitos” e “eu sou um erro de fabrico e nós temos noção disso”. Apesar dos problemas, o desejo de permanecer junto é mais forte, e o perfume funciona como metáfora para essa ligação persistente. As participações de Arieth Feijó e Don G ampliam a carga emocional e trazem diferentes perspectivas, tornando a música um retrato realista das complexidades do amor e do desejo no dia a dia.