Don't We

Tradição e orgulho no cotidiano em "Don't We" de Morgan Wallen

Em "Don't We", Morgan Wallen destaca o valor das tradições e do cotidiano no interior dos Estados Unidos. Ele transforma situações simples, como "Fridays in parkin' lots outside of somewhere holy" (Sextas-feiras em estacionamentos do lado de fora de algum lugar sagrado) e o orgulho de um "ten-point buck they shot, hangin' like a velvet trophy" (veado de dez pontas que caçaram, pendurado como um troféu de veludo), em símbolos de pertencimento e felicidade. Para Wallen e sua comunidade, esses momentos representam riqueza verdadeira, mesmo que pareçam simples para quem está de fora.

A letra reforça o orgulho de viver de forma autêntica e discreta, como em "Still workin' hard like my daddy told me / Still keepin' lowkey / Still ridin' high behind them low beams" (Ainda trabalhando duro como meu pai me ensinou / Ainda mantendo a discrição / Ainda andando alto atrás daqueles faróis baixos). O contraste entre o que é valorizado ali e o que é visto como sucesso fora desse contexto aparece em "Not everybody thinks we got it made, but we do, don't we?" (Nem todo mundo acha que estamos bem, mas estamos, não estamos?). Wallen celebra a satisfação com o estilo de vida simples e trabalhador, agradecendo por fazer parte disso e desejando que "times like mine don't ever disappear" (tempos como os meus nunca desapareçam). A música transmite gratidão e resistência, mostrando que, para quem vive no interior, felicidade está nas raízes, na comunidade e nas pequenas alegrias do dia a dia.