
Spent The Day In Bed
Morrissey
Rebeldia e autocuidado em “Spent The Day In Bed” de Morrissey
Em “Spent The Day In Bed”, Morrissey transforma o ato de ficar na cama em uma crítica bem-humorada à rotina opressora e à influência da mídia. Ao dizer “As the workers stay enslaved” (“Enquanto os trabalhadores permanecem escravizados”) e “No bus, no boss (no patrón), no rain, no train” (“Sem ônibus, sem chefe, sem chuva, sem trem”), ele ironiza a vida corrida e sugere uma rebeldia passiva: ao se recusar a seguir o fluxo, escolhe o autocuidado como forma de resistência. A repetição de “I spent the day in bed” (“Passei o dia na cama”) vai além do literal, funcionando como um convite para repensar a obsessão pela produtividade e o valor do descanso.
O verso “Stop watching the news / Because the news contrives to frighten you” (“Pare de assistir às notícias / Porque as notícias conspiram para te assustar”) reforça a desconfiança de Morrissey em relação à mídia, sugerindo que ela alimenta o medo e o isolamento. Ao aconselhar amigos a se afastarem desse ciclo, ele propõe buscar bem-estar pessoal, livre das pressões externas. O tom irônico aparece em frases como “I'm not my type, but I love my bed” (“Eu não sou meu tipo, mas amo minha cama”), mostrando que o que poderia ser visto como preguiça é, na verdade, uma crítica social leve, que incentiva o ouvinte a ser mais gentil consigo mesmo e a questionar as narrativas impostas pelo cotidiano e pela mídia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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