
Juntando Cacos
Moyseis Marques
Resiliência e autenticidade em "Juntando Cacos" de Moyseis Marques
"Juntando Cacos", de Moyseis Marques, retrata a trajetória de alguém que, apesar das decepções amorosas, mantém uma postura firme e autêntica diante da vida. A canção utiliza expressões típicas do samba, como “Não vamos dar murro em facão de ponta”, para mostrar que não vale a pena insistir em situações que só trazem sofrimento. O verso “meu peito tem jeito de bamba” reforça a ideia de uma pessoa experiente, marcada pelo samba e pela vida, mas que ainda se deixa afetar pelas emoções, como revela a metáfora da bomba que pode explodir a qualquer momento diante de um estímulo sentimental. Essa mistura de força e vulnerabilidade aparece claramente quando a letra admite: “eu viro um bagaço” em certas situações.
O refrão “Cresci juntando cacos / Estilhaços de abraços” usa a imagem dos cacos para falar das marcas deixadas por relações passadas e da capacidade de se reconstruir a partir delas. O contexto do samba se destaca em versos como “meu sangue é de fazer fervura / frita na gordura”, que evocam a intensidade das emoções e a influência da cultura nordestina e brasileira, reforçada pela menção ao “Sol do nordeste”. A música traz ainda um recado direto: “Se não for fazer direito, meu amor, não faça”, mostrando que a personagem não aceita mais relações superficiais. A participação de Laila Garin acrescenta autenticidade e emoção, valorizando a mistura de tradição e inovação presente na obra de Moyseis Marques.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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