
Chifrudo (part. Lia Clark)
Pepita
Empoderamento e irreverência em “Chifrudo (part. Lia Clark)”
“Chifrudo (part. Lia Clark)”, de Pepita, desafia a visão tradicional da traição ao colocar a mulher como protagonista ativa e irreverente. Em vez de assumir o papel de vítima, a personagem principal descobre a infidelidade do parceiro e revida sem culpa, usando o termo “chifrudo” de forma debochada e empoderadora. Ao repetir “Ei, chifrudo! Aceita, eu sou gostosa”, Pepita e Lia Clark invertem o estigma, expondo o parceiro ao ridículo e mostrando que a mulher pode assumir o controle da situação.
A música se destaca pelo tom ousado e festivo, reforçado pelo contexto do “proibidão” e do Carnaval, além do clipe ambientado no fictício “Baile de Bonecas”. A letra utiliza metáforas e duplos sentidos explícitos, como “Esse pau é meu mandado” e “Eles gostam é da piroca”, abordando a sexualidade de forma aberta e bem-humorada. O verso “Eu uso ele pra dois atos / Na cama e no banco” sugere que a personagem aproveita o parceiro tanto sexual quanto materialmente, reforçando sua autonomia. A colaboração entre Lia Clark e Pepita, ambas figuras importantes na cena LGBTQ+, também traz uma mensagem de resistência e visibilidade, mostrando que mulheres e pessoas queer podem ocupar espaços de poder e desejo no funk. Assim, a música mistura irreverência, crítica social e celebração da liberdade, tornando-se um símbolo de empoderamento e diversão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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