Prohibido Pasar
Murillo Augustus
Não há por que se preocupar
Eu reconheço um não
Mas ponha-se no meu lugar
E busque solução
Anseio ver você surgir
No hall do elevador
Seu veneno é meu elixir
Que sorvo com ardor
Pensara que sua beleza
Bastasse no inverno
Não contara com a frieza
Desse brilho eterno
Enfim, querer nunca é poder
E eu desconheço a fé
Já entendi que não vai ser
Retribuído não é
Estou partindo, é melhor
Deixei sua pulseira
Levo comigo o Belchior
E dor pra vida inteira
Pensara que sua beleza
Bastasse no inverno
Não contara com a frieza
Desse brilho eterno
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