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Túmulos

Murisko

Crítica social e alienação em "Túmulos" de Murisko

Em "Túmulos", Murisko faz uma crítica direta à hipocrisia dos valores sociais. A frase “Honra é uma palavra feita pra enfeitar os túmulos” expõe a visão do artista de que conceitos como honra são usados apenas para manter aparências, sem impacto real nas atitudes das pessoas. O verso “Messias cromado versão portátil” traz uma metáfora que mistura ironia e crítica: ao mesmo tempo em que faz referência a uma arma de fogo como símbolo de proteção individual, também questiona a busca por salvação em objetos materiais, em vez de soluções coletivas ou espirituais.

As citações a Kafka e Sancho Pança aprofundam o sentimento de alienação e desgaste diante das pressões sociais. Quando Murisko diz “Eu leio kafka eu merecia bafta / Por cada segundo que eu vivo e sorrio em sociedade”, ele compara o absurdo da vida cotidiana à literatura de Kafka e sugere que o esforço para se encaixar socialmente é uma atuação digna de prêmio. Ao mencionar a preferência por ser “Sancho Pança” em vez de protagonista, o artista revela o desejo de uma vida menos sobrecarregada por expectativas. O tom urbano e direto da letra, com imagens de insatisfação, ansiedade e busca por sentido, reflete as dificuldades da vida moderna. A repetição de “um animal noturno não se adapta” reforça a sensação de não pertencimento e resistência às normas impostas.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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