
Pode Me Jogar Macumba
Musicumba Saravá
Resistência e orgulho religioso em “Pode Me Jogar Macumba”
A música “Pode Me Jogar Macumba”, de Musicumba Saravá, aborda de forma direta e irreverente a resistência diante de ataques espirituais e preconceitos contra as religiões afro-brasileiras. No verso “Pode me jogar macumba, beber sangue, acender vela / Quem me guarda é a Padilha que não deixa sentinela”, o artista faz referência explícita a práticas e entidades como Maria Padilha, Quitéria, Navalha e Ventania, mostrando confiança e respeito por esses guias espirituais. O termo “macumba” é usado tanto para se referir às práticas religiosas quanto ao instrumento musical, reforçando a identidade cultural do artista e sua ligação com a tradição.
A repetição de frases como “Tua macumba só me pega se você for a galinha” traz um tom de deboche e desafio, sugerindo que qualquer feitiço ou energia negativa só teria efeito se o próprio agressor fosse vulnerável. A letra também critica a inveja e a cobiça, como em “Quem cobiça o que é dos outros perde até o que não tinha”, reforçando a ideia de que a maldade retorna para quem a pratica. Ao afirmar “Eu nasci na macumba / Me criei foi no feitiço”, o artista assume com orgulho sua origem nas tradições afro-brasileiras, invertendo o estigma e mostrando que sua força vem dessa conexão espiritual. O uso de “saravá” e a menção a entidades conhecidas da umbanda e do candomblé celebram essas religiões e desafiam preconceitos externos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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