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Desilusão e entrega em "Era Eu" de Nadson o Ferinha

"Era Eu", de Nadson o Ferinha, aborda de forma clara o sofrimento de quem se entrega totalmente a um relacionamento enquanto o outro lado é frio e distante. O verso “O lado que amava, era eu / O que maltratava, era o seu” evidencia esse desequilíbrio, mostrando que um dos parceiros se dedicava de verdade, enquanto o outro era insensível. A repetição de “Era eu, o lado que perdeu” reforça o sentimento de solidão e derrota de quem amou mais e acabou sofrendo.

A escolha de regravar a música, originalmente sertaneja, em ritmo de forró e arrocha, e gravá-la em um boteco, aproxima ainda mais a canção do público que se identifica com histórias de desilusão amorosa. O ambiente do boteco, tradicional espaço de desabafos, intensifica o clima de sofrência. A letra também destaca a diferença entre paixão física e envolvimento emocional, como em “Que só amava no quarto / E beijava quente / O sentimento / Mais frio que o ar condicionado”, mostrando que, apesar da intensidade nos momentos íntimos, faltava profundidade no relacionamento. Assim, "Era Eu" retrata a frustração de quem percebe que, mesmo tentando seguir em frente, a dor de ter sido o lado mais envolvido permanece.

Composição: Ricardo Santos / Fernando Rosa / Nei Sampaio / Júnior Nunes. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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