
Devils Don't Fly
Natalia Kills
Conflito interno e autossabotagem em “Devils Don't Fly”
Em “Devils Don't Fly”, Natalia Kills explora a intensidade e a autodestruição presentes em relacionamentos marcados por paixão e caos. Logo no início, a referência ao casal Sid & Nancy destaca a natureza tumultuada do romance, sugerindo que o amor pode ser tanto libertador quanto destrutivo. A artista utiliza essa imagem para mostrar como, mesmo em meio a momentos de felicidade, há uma tendência à autossabotagem e ao sofrimento. A menção ao uso de “Chardonnay e Oxy” evidencia a busca por alívio em substâncias, trazendo à tona o tema do vício como uma tentativa de silenciar dores internas e lidar com sentimentos de inadequação ou vazio.
O refrão “devils don't fly, so don't expect me not to fall” (demônios não voam, então não espere que eu não caia) funciona como uma metáfora para a autopercepção de falha e a dificuldade de alcançar redenção. O contraste entre “eu tenho correntes, e você tem asas” reforça a sensação de desigualdade entre os envolvidos, onde um se sente preso aos próprios erros enquanto o outro parece livre. Ao longo da música, Natalia Kills constrói uma narrativa de luta interna, culpa e desejo de superação, mas também de aceitação das próprias limitações. A atmosfera confessional e melancólica é intensificada pela admissão de que, apesar das tentativas de mudança, persiste a sensação de não pertencimento e de estar condenado a repetir os mesmos padrões, como em “talvez eu só lute porque não sei onde pertenço”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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