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Flor do Mocambo

Nelson Eduardo

Dedico a você que está me ouvindo
E talvez sentindo saudades também
Ó flor do mocambo vestida de luto
Herança de um fruto, dos beijos de alguém

Você flor divina, tão simples, tão bela
É flor amarela do meu pé de jambo
Sou triste, poeta cativo mais amo
Por isso lhe chamo de flor do mocambo

Não tenho riquezas, pra lhe ofertar
Navios no mar nem copa cabana
Só tenho a viola, a vida e o molambo
Ó flor do mocambo, da minha cabana

Lhe dou as estrelas, a Lua a cascata
O campo e mata, o riso e o pranto
Estrela cadente, luz de vagalume
Venha dar perfume aos versos
Que eu canto

Lhe o peixinho, que morre na areia
E a voz da sereia, que canta escondida
Eu só quero apenas, que os dias seus
Se unam aos meus, nos dramas da vida

Odeio as guerras, da vil raça humana
E o homem que engana, ao seu criador
Mas morro brigando, no céu e na terra
Que até faço guerra, pra ter seu amor

Olhando a inocência, que tem seu sorriso
Eu fico indeciso, sem saber o que faça
Você é poema, de felicidade
Que planta saudade, na alma da raça

Quando a mocidade fugir, for embora
Olhando a aurora, sem saber por que
Aí chorarei, já quase no fim
Com pena de mim, pesando em você

Termino o poema, olhando pra Lua
Linda Deusa nua que sente ciúme
Ó flor do mocambo, dos meus desenganos
Ao passar dos anos, não perca o perfume

Ó flor do mocambo, dos meus desenganos
Ao passar dos anos, não perca o perfume

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