
Falso Moralista
Nelson Sargento
Hipocrisia social e crítica em “Falso Moralista” de Nelson Sargento
"Falso Moralista", de Nelson Sargento, faz uma crítica direta à hipocrisia de quem se apresenta como defensor da moral, mas age de forma oposta quando está longe dos olhares públicos. A letra destaca o comportamento de pessoas que condenam a juventude, desprezam manifestações culturais como o teatro de revista e a arte moderna, e desvalorizam vedetes como artistas. O trecho “Você condena o que a moçada anda fazendo / e não aceita o teatro de revista / arte moderna pra você não vale nada / e até vedete você diz não ser artista” mostra claramente esse julgamento seletivo e preconceituoso.
O samba ganha força ao trazer exemplos do cotidiano, como frequentar bailes no Joá, beber com amigos e faltar ao trabalho por ressaca, para ilustrar como o falso moralista vive de aparências. A frase “Segunda-feira chega na repartição / pede dispensa para ir ao oculista / e vai curar sua ressaca simplesmente” revela o comportamento dissimulado, em que o personagem tenta esconder seus excessos atrás de desculpas. Nelson Sargento utiliza a linguagem popular e o contexto social para denunciar a duplicidade moral e provocar uma reflexão sobre o julgamento alheio e a autenticidade das próprias atitudes, mantendo o tom crítico e direto característico do samba.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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