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A Pena do Passarinho

Nenito Sarturi

Diante da janela aberta,
Mergulhado em pensamentos,
Reviro quadras desertas
Na rua dos cataventos*...

O verso que brota, puro,
Feito vida interiorana...
É raio de sol, no escuro,
Na inspiração de quintana.

Esse alquimista da rima
Aprendiz de feiticeiro*,
Joga, pra nós, lá de cima,
Luz que acende o pago inteiro.

Refrão:
A pena sangra em poesia
Nas mãos do velho-menino,
Sem fardão de academia
Nos corações tem seu ninho
E pousa, com nostalgia,
Nas asas de um passarinho.

As fadas, os querubins,
As borboletas, por certo,
E até o sabor dos quindins.
Vive em seus livros abertos...

Para os corações doridos,
Do sonho para o papel...
Trouxe sapatos floridos*...
No ofício de menestrel.

Então, por todos os cantos,
Do alegrete à capital,
No seu baú de espantos*...
Há um relicário imortal.

“... Podos passarão, eu... passarinho!”

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Composição: Adair Philippsen / Jorge Nicola Prada / Nenito Sarturi. Essa informação está errada? Nos avise.

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