
Flores Astrais
Ney Matogrosso
Contrastes cósmicos e terrenos em “Flores Astrais” de Ney Matogrosso
Em “Flores Astrais”, Ney Matogrosso explora imagens que unem o universo e o cotidiano, criando uma atmosfera de mistério e beleza. A expressão “flores astrais” surge como resultado de um “grito de estrelas”, sugerindo que o cosmos se manifesta de forma poética e criativa. O verso “um bando de luz repete o grito” reforça a ideia de comunicação entre os astros, como se existisse um eco luminoso que gera vida e cor, indo além do que é visível e tocando o transcendental. Essa fusão de elementos cósmicos e naturais reflete a proposta do grupo Secos & Molhados, do qual Ney fez parte, de misturar o místico com o cotidiano. Essa característica marcou a identidade do grupo e foi celebrada em tributos, como o espetáculo de 2024.
A letra também apresenta um contraste marcante ao mencionar o “verme que passeia na lua cheia”. Enquanto o início exalta o sublime e o celestial, esse trecho traz o mundano para o centro da cena. Essa dualidade pode ser vista como uma metáfora para a convivência entre o sublime e o trivial, o espiritual e o material, dentro do mesmo universo. Escrita em parceria com o poeta João Apolinário, a canção carrega uma ambiguidade intencional, típica da poesia surrealista, convidando o ouvinte a refletir sobre a grandiosidade do cosmos e a simplicidade da vida terrena, sem hierarquizar esses elementos. Assim, “Flores Astrais” provoca uma reflexão sobre a existência e a beleza encontrada nos extremos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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