
Tem Gente com Fome
Ney Matogrosso
A denúncia social em “Tem Gente com Fome” de Ney Matogrosso
Em “Tem Gente com Fome”, Ney Matogrosso utiliza a imagem do “trem sujo da Leopoldina” para retratar o cotidiano dos trabalhadores suburbanos do Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, simbolizar a marginalização e a invisibilidade social dessas pessoas. O trem, que atravessa a cidade repetindo a frase “tem gente com fome”, serve como um alerta constante sobre a urgência da fome e da desigualdade. Esse tema central foi um dos motivos que levaram à censura da música durante a ditadura militar, reforçando o peso político e social da obra.
A repetição da frase “tem gente com fome” ao longo da música destaca a gravidade e a persistência do problema, enquanto versos como “tantas caras tristes querendo chegar em algum destino” dão rosto e emoção às estatísticas, mostrando o sofrimento real de quem vive essa situação. O trecho “se tem gente com fome, dá de comer” propõe uma resposta direta e ética, refletindo o ativismo de Solano Trindade, autor do poema original, e a crítica social presente em sua poesia. O arranjo musical, que imita o movimento do trem e desacelera no final, reforça a sensação de espera e impotência diante de um sistema que ignora as necessidades básicas da população. Assim, a música segue atual ao denunciar a fome e a desigualdade, incentivando a reflexão e a solidariedade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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