Deus É Pra Todos

Superação e orgulho das origens em "Deus É Pra Todos"

Em "Deus É Pra Todos", NGA transforma suas experiências de exclusão e dificuldades em motivação para o sucesso, sem perder o orgulho de suas origens. No trecho “Eles falam mal de mim / Mas eu não me incomodo / Porque o vosso ódio / É que me pós no pódio”, ele mostra como as críticas e o preconceito serviram de impulso para sua ascensão, revertendo hostilidade em conquista. A música tem um tom autobiográfico, com NGA relatando episódios de fome, pequenos delitos e ausência paterna, como em “Lembro quando eu roubava na cantina / E fui apanhado pela continua / Era fome, não era só adrenalina”. Ele deixa claro que suas ações foram motivadas pela necessidade, não por escolha, humanizando sua trajetória e combatendo julgamentos superficiais.

O refrão “Eu pra merda não volto” funciona como um mantra de superação, simbolizando a recusa em retornar à miséria. A frase “Tenho Deus do meu lado, sou um filho das ruas” resume a dualidade entre fé e realidade difícil, reforçando a ideia de que espiritualidade e esperança pertencem a todos – “Deus é pra todos”. O orgulho das raízes aparece em versos como “Nascidos em angola, mas swagg vem do Dubai”, mostrando ambição e autoestima apesar das origens humildes. O videoclipe reforça visualmente essa jornada, destacando que NGA e os seus buscam o topo, guiados pela fé e vontade de vencer. A música se consolida como um hino de resiliência, autenticidade e inspiração para quem enfrenta adversidades.