
Difícil (part. João Pina)
NGA
Racismo e superação em “Difícil (part. João Pina)” de NGA
“Difícil (part. João Pina)”, de NGA, expõe de forma direta o racismo institucional e as dificuldades enfrentadas por imigrantes africanos em Portugal, usando a história de Armando como exemplo de uma realidade compartilhada. O verso “tá farto de bulir tipo um escravo pro estado” mostra o cansaço e a sensação de exploração, enquanto a cena no SEF, em que “a cota do SEF a envergonhar um cota guineense”, retrata o racismo cotidiano e a humilhação pública vivida por muitos imigrantes. A letra é baseada em experiências reais, conectando as situações descritas à vivência de milhares de africanos em Portugal.
A música também aborda como essas dificuldades afetam a família e os sonhos de ascensão social. Armando, por exemplo, quer levar a filha para a França, mas teme pela segurança dela e pelo preconceito, evidenciado na confusão entre “muçulmanos e terroristas”. O refrão “fica mais difícil mano se não acreditares em ti” funciona como um incentivo à autoconfiança e à resiliência, mostrando que, apesar dos obstáculos, acreditar em si mesmo é essencial para resistir e buscar uma vida melhor. NGA reforça essa mensagem ao citar sua própria trajetória, destacando que o sucesso veio do esforço e da persistência, não de reconhecimento fácil. A música deixa claro que a autoconfiança é fundamental para enfrentar um sistema que dificulta a vida de quem já começa em desvantagem.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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