
Aonde Eu Sou Cria (part. NGC Daddy)
Borges
Realidade e resistência em “Aonde Eu Sou Cria (part. NGC Daddy)”
Em “Aonde Eu Sou Cria (part. NGC Daddy)”, Borges e NGC Daddy expõem de forma direta a dura realidade das favelas do Rio de Janeiro. O verso repetido “Aonde eu sou cria ninguém gosta da polícia, ninguém gosta de racista, a bala come todo dia, de nada vale sua vida” destaca a normalização da violência, a desconfiança em relação à polícia e o racismo estrutural enfrentados diariamente. A expressão “a bala come todo dia” retrata a rotina de tiroteios e insegurança, enquanto “de nada vale sua vida” revela o sentimento de vulnerabilidade e a desvalorização da vida na periferia. Os artistas falam a partir de suas próprias vivências, tornando a denúncia ainda mais autêntica e impactante.
A música também aborda a busca por respeito, ascensão financeira e superação das dificuldades. Trechos como “Faço muita grana, bolso tá muito pesado” e “Se eu cheguei aqui foi sofrimento pra caralho” mostram o orgulho de conquistar espaço e dinheiro sem perder a identidade: “Cara de playboy, sempre vou ser favelado”. O verso “Preto e branco junto, tacando fogo em racista” sugere união contra o preconceito. As referências a festas, mulheres e ostentação funcionam como símbolos de vitória pessoal e também como formas de aliviar a pressão do cotidiano. A menção a Caio Castro, usada de forma irônica, reforça autoestima e status. Assim, a música mistura denúncia social, afirmação de identidade e celebração das conquistas, sem romantizar a realidade da favela.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Borges e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: