
Lenda (part. Filipe Ret)
Borges
Ambição e vulnerabilidade em "Lenda (part. Filipe Ret)"
Em "Lenda (part. Filipe Ret)", Borges explora o contraste entre o desejo de manter uma vida de luxo e o medo constante de perder tudo. A repetição de “essa vida cara não pode ter fim” mostra não só a vontade de preservar o padrão de ostentação, mas também a ansiedade diante da possibilidade de que o sucesso seja passageiro. O orgulho pela ascensão social aparece em referências a marcas de luxo como Armani, armas como a Glock e carros como a Velar, mas é acompanhado pela saudade dos amigos que se foram, evidenciando o preço emocional das conquistas e a solidão que muitas vezes acompanha o sucesso.
A música mistura ambição e vulnerabilidade, deixando claro que dinheiro e status não resolvem os conflitos internos. O verso “Sou uma contradição, o impuro que faz a pura” revela o reconhecimento do artista sobre suas próprias ambiguidades: mesmo buscando progresso e luxo, ele carrega marcas de um passado difícil e de escolhas moralmente questionáveis. As menções a processos judiciais e à necessidade de andar armado reforçam a tensão entre risco e recompensa. Ao citar o Grammy e o impacto geracional, Borges mostra que o sucesso também é uma forma de deixar um legado, de se tornar uma “lenda”. Assim, a música revela tanto o fascínio quanto o peso de uma vida marcada por conquistas, onde a ostentação serve de proteção para as dores e incertezas do caminho.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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