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Muito longe, lá pras bandas do riachão
Onde às tardes faz fogueiras de assustar
Vive Sinhá Rita como flor lá do sertão
Cabelos soltos, cor morena e um quê no olhar

Corpo bem feito, pé pequeno, voz macia
Cheirava toda como um galho de alecrim
Ninguém passava se e de noite se é de dia
Sem vê Sinhá Rita enfeitada de jasmim

Tinha Sinhá Rita tudo que Deus pode dar
Tinha beleza, tinha graça e sedução
Tinha de tudo, mas faltava o principal
Tudo ela tinha, mas não tinha coração

O seu orgulho fez parede dentro dela
Dentro do peito só morava a ambição
Pra quem passava perto dela na janela
Dava o desprezo e não olhava isso não

Se advertia com os caboclo apaixonado
Cantando modas pelas noites de luar
E machucava os coração acabrunhado
Dizendo sempre, você já tem outro rival

Chico Violeiro por sua causa já morreu
Pedro Mané tá na cadeia há quinze ano
Passou-se o tempo e Sinhá Rita envelheceu
E da beleza só restou o desengano

Hoje quem passa se é de noite se é de dia
Junto a janela lá pras bandas do riachão
Vê que Sinhá Rita já não tem mais alegria
Que tinha tudo, mas não tinha coração

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Composição: Aloísio Finzetto / Nho Belarmino. Essa informação está errada? Nos avise.

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