
Breed
Nirvana
Desconforto e ironia social em "Breed" do Nirvana
Em "Breed", do Nirvana, a repetição de frases como “I don't care” e “I don't mind” destaca uma postura de indiferença que vai além do simples desinteresse. Kurt Cobain usa essas expressões para expor o tédio e a insatisfação com as expectativas tradicionais da vida adulta na classe média americana. A letra critica o conformismo, especialmente a pressão para casar, ter filhos e seguir um roteiro social pré-definido. Isso fica evidente em versos como “we don't have to breed / we could plant a house, we could build a tree / I don't even care, we could have all three” (não precisamos procriar / poderíamos plantar uma casa, poderíamos construir uma árvore / eu nem me importo, poderíamos ter os três), onde procriar é tratado como uma escolha sem importância, questionando o valor desses marcos tradicionais.
A música também inverte expectativas ao brincar com a expressão clássica de realização pessoal — plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro — mostrando que, para Cobain, essas conquistas são arbitrárias. O tom direto da letra, junto com a energia crua da música, transmite inquietação e até medo, como em “I'm afraid, ghost” (estou com medo, fantasma). A repetição de “She said” (ela disse) sugere a pressão de outra pessoa ou da sociedade para seguir esse caminho tradicional, enquanto o protagonista permanece apático. No fim, "Breed" retrata o desconforto juvenil diante das expectativas sociais, usando ironia e sarcasmo para desafiar o senso comum.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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