Soy del Viento

Sou do Vento

Soy del Viento

Sinto o cheiro da beira do abismo, um cruel gosto de traiçãoHuelo a orillas del abismo, un cruel dejo de traición
teu olhar me atormenta, voa nesta salame atormenta tu presencia, vuela en esta habitación
há aromas de mentiras, de ilusões, de ficçãohay aromas a mentiras, a quimeras, a ficción
mas sinto falta de você, além da minha razãopero extraño tu presencia, más allá de mi razón

Seus beijos foram falsos, nunca vou saberQue tus besos fueron falsos, nunca lo podré saber
se tua espinha é eterna, nunca mais vai renascersi tu espina es sempiterna, nunca más ha de nacer
o desprezo que eu invento pra esconder o quererel desprecio que me invento para ocultar el querer
que eu tive e você me tirou, sem saudade do que foique te tuve y me quitaste, sin nostalgia del ayer

Flores negras crescem frias na estação sombriaFlores negras crecen frías en la lúgubre estación
da minha alma, fiel ouvinte de mil crenças ao redorde mi alma, fiel oyente de mil credos derredor
e descubro mais ofensas pro meu coração partidoy descubro más ofensas a mi roto corazón
escondidas como joias, ocultas na salaescondidas cual alhajas, ocultas en el salón

Mais carícias você me negou do que eu pude darMás caricias me has negado de las que te pude dar
não serão mais rejeitadas, por algum outro mortalno serán mas rechazadas, por algún otro mortal
não sou sua, sou do vento, que chora de prazerno soy tuya soy del viento, que me llora de placer
por ser sua, só sua, e de ninguém mais que delepor ser suya solo suya, y de nadie mas que de él

Tanto sofro ao não ter você, não sentir sua pele ardenteTanto sufro al no tenerte, no sentir tu ardiente piel
mas te ver é um castigo, uma agonia lenta e cruelpero verte es un castigo, una agonía lenta y cruel
não sou sua, sou do vento, que chora de prazerno soy tuya soy del viento, que me llora de placer
por ser sua, só sua, e de ninguém mais que delepor ser suya solo suya, y de nadie mas que de él