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d e v a n e i o s

nOus (Baka Gaijin)

A cada impasse a vida passa e perde a graça
Um dia a raça será massacrada pela própria raça
A massa cresce fermentada por desgraça
Na corrida ganha a taça aquele que primeiro consegue romper a faixa

Vai, mas não para de correr moleque
Que o tempo que te persegue é veloz e não tem breque
Existe um leque de possibilidades pra quem sonha, então não mude
Seja quem você quer ser e o mundo que se adeque
Talvez eu não tenha sido o filho que esperavam
Talvez hoje eu não seja o homem que esperavam
Talvez eu nunca tenha sido nada
Mas o mundo inteiro também nunca foi do jeito que eu esperava

Então se é pra eu ser alguém, que eu seja alguém que eu goste
Então se é pra eu morrer, que eu morra como homem
Prefiro ser rebelde, prefiro ser um réu
De um crime cruel que um juiz sem nome
E eu me manterei de pé por mais que o mundo cobre
Minha alma mostra o que o céu imundo cobre
Os segundos correm

E eu rimo por aqueles que sorriem, mas no fundo sofrem
Sei que muitos morrem com esse sonho de mudar o mundo
O que eu busco é muito mais profundo
Homens ainda querem soluções pro seus problemas
Mas nenhum descobre afinal, de onde o sofrimento é oriundo

Que os acasos dessa vida curem minha dor
Que o medo se despeça e não volte mais
Que o tempo seja compreensivo
Me dê a chance de mostrar do que eu capaz
Esses devaneios dizem quem eu sou
Esses pesadelos tiram minha paz
Mas esse é o meu destino
Não me arrependo do que eu deixei pra trás
Que o universo dite a direção
Que a natureza sempre dê sinais
Que o mundo seja meu amigo
Gire a meu favor, não deixe eu me perder jamais
Esses devaneios não me levarão
Onde a vida é a razão se faz
Eu não sei se eu consigo, mas o tempo voa
E eu já demorei demais

E mesmo sendo imortal em cada verso
Ainda sei que o mundo não gira em meu entorno
Ainda sei que nunca serei o dono do universo
Do inverso, o universo é que é meu dono
Eu não quero trono
Só espero conseguir mudar aquilo que me tira o sono
Esse é meu sonho

Trabalhar pela justiça e não por uma promoção
E quantos dias virão?
Melodias já não podem livrar o mundo da agonia. O que diria Platão?
Nessa terra onde as filosofias se vão em vão
E os cigarros transitam de mão em mão
Onde a rede fábrica pensadores cegos

Pela luz que emana de seus monitores
Egos explodem quando a grana vence e os valores perdem
Quando a fama vira cruz e os louvores, pregos
E que a nossa negligência vire alegria
De que vale inteligência sem sabedoria?

De que vale o pão de cada dia
Se a motivação de cada dia é a busca do pão?
Na batalha nossas falhas são navalhas, são a causa da retalhação
Medalhas não valem mais nada
Talvez nada valha em um mundo
Onde usam pouco a mente e muito a genitália

Que os acasos dessa vida curem minha dor
Que o medo se despedaça e não volte mais
Que o tempo seja compreensivo
Me dê a chance de mostrar do que eu sou capaz
Esses devaneios dizem quem eu sou
Esses pesadelos tiram minha paz
Mas esse é o meu destino
Não me arrependo do que eu deixei pra trás
Que o universo dite a direção
Que a natureza sempre dê sinais
Que o mundo seja meu amigo
Gire a meu favor, não me deixe eu me perder jamais
Esses devaneios não me levarão
Onde a vida é a razão se faz
Eu não sei se eu consigo
Mas o tempo voa eu já demorei demais

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Composição: n0us (Baka Gaijin). Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Luiz. Revisão por Joaum. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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