Menulio Karunos Kautynes

As Canções de Menulio

Menulio Karunos Kautynes

O vento de fevereiro sopra pra casaVasario siaurys kinke vejus namon
Os cães alemães latem com suas gargantasPerpjautom gerklem inkste vokieciu sunys
Os corvos ciscam em cima das pilhas de cinzas -Varnai suko ratus virs degesiu kruvu -
A Livônia caiu sob os pés dos lituanos!Livonija puole po kojom lietuviu!
O que era estranho para esta terra sagradaKas svetima buvo siai zemei sventai
Desapareceu em fumaça, escorreu em sangue,Isnyko su dumais, krauju nutekejo,
Onde antes, há duas gerações, soavaKur dar pries dvi saules skambejo
Uma estranha língua gorgolejanteKeista gargaliuota kalba
Agora se estende um desertoDabar plytejo dykra
E o vento falava com os grilos.Ir ziezirbom vejas kalbejo

Olhe, cruzado, nos meus olhosPazvelki, kryzeivi, i mano akis
Que luz é essa que emana delesKas tai per sviesa, kuri sklinda is ju
Que quebra o olhar insignificante que te fere!Kur dauzo i sipulius tavo nieksiska zvilgsni!
Que fogo é esse que arde no coraçãoKas tai per ugnis, kuri dega sirdy
Onde brilha a chama negra do ódioKur liepsnoja juoda nekentimo liepsna
Que força é essa que com mãos nuasKas tai per jega, kuri rankom plikom
Te esmaga como ferro!Traisko tave gelezini!

Os trenós rangiam sob o peso das cargasGirgzdejo apkrauti rogiu kaustytu remai
Os cavalos relinchavam alegrementeDziugiai prunkste zirgai
Sentindo o cheiro da casaNamu veja uzuosdami
A vitória carregada nas costasPergales grobi ant kupros
A glória da vitória no coraçãoPergales slove sirdy
Os lituanos marchavamNeses lietuviai
Guiados para casa pelo príncipe Treniota.Kunigaikscio Treniotos namo vedami

Afundados na traiçãoPaskendusia isdavysteje
Riga já é envolta em trevas.Ryga jau gaube tamsa.
Os cruzados, em bandos, se espalhamKryznesiu isverstskuriu buriai
No campo, os lituanosPasaloj lauke lietuviu
No céu noturno, com espadas prateadasNakties danguje sidabriniu kardu
As nuvens cortavam o MenulisDebesis skrode Menulis
Em algum lugar distante relampejavaKazkur tolumoj nuaidejo
O lamento dos guardas do acampamentoStovyklos sargu aimana
Como no mais horrendo dos pesadelosLyg kraupiausiam sapne
A escuridão se agitou ao redorAplink sujudo tamsa
A mortal luz da luaMirtina menulio sviesa
Brilhou nas lâminas das espadasSuzibo kardu asmenyse
Quem sobrou vivo entre os inimigosKas priesu liko gyvas
Agradeceu aos seus não tão bons e santosDekojo saviems nelabiems ir sventiems
Por terem tirado a pele insignificanteKad isnese nieksiska kaili
Das garras mortais dos lituanosIs mirtinu gniauztu lietuviu
...Eram poucos assim!...Tokiu nedaug buvo!