FOGHUMANO
OGAIA
Ele tem corpo fechado
E uma história pra contar
Fez se homem quando moço
E desde cedo começoua ralar
Nunca soube o que era pai
Nem mesmo juízo de mãe
Quando percebeu a vida
Era tarde pra tentar ser bom
Vida eu é vida bandida
Mais um bandido ela criu
Segrgação gera violência
Nada de paz e muita dor
É osso duro de roer
É foghumano
Na esquina da miséria
Pra aliviar a sede insana
E muito ódio guardado no bolso
Máquina que mete medo
Estala o dedo
Estoura a sua dor
Faz da vida inteira um brinquedo
Com os seus segredos
E o seu amor
Salve o tempo de paz
Peça a todos os santos
Pague o preço do bem
Em nome do pai
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