Na Calada da Noite
Ogãn Moísés D´oxalá
Resistência e fé em "Na Calada da Noite" de Ogãn Moísés D´oxalá
Em "Na Calada da Noite", Ogãn Moísés D´oxalá destaca a força da resistência negra durante a escravidão no Brasil. O verso repetido “Bate tambor na calada da noite, oh negro!” mostra como o tambor era mais do que um instrumento musical: ele simbolizava a preservação da fé, da identidade e da cultura africana mesmo sob repressão. O uso do termo “senzala” reforça o contexto histórico, conectando a música à memória do sofrimento dos africanos escravizados, mas também à força espiritual que os mantinha unidos e esperançosos, representada pelo louvor aos Orixás.
A canção valoriza a cultura negra ao mostrar que, mesmo diante da opressão, o povo encontrou maneiras de manter vivas suas tradições. O tambor tocado à noite é tanto um chamado espiritual quanto um símbolo de liberdade, ligando passado e presente. Versos como “Bate tambor o negro se libertou” e “Bate tambor hoje não existe tanta dor” celebram a superação e a continuidade da luta, reconhecendo as marcas da escravidão, mas também a conquista de dignidade e expressão. Assim, a música transforma a dor em celebração, reafirmando a importância da resistência cultural e da fé como caminhos para a liberdade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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