Deixa Eu Botar Meu Boneco (Baile do Polly 2.0)

Duplo sentido e irreverência em “Deixa Eu Botar Meu Boneco (Baile do Polly 2.0)”

A música “Deixa Eu Botar Meu Boneco (Baile do Polly 2.0)”, de Oh Polêmico, gira em torno da expressão repetida “deixa eu botar meu boneco”, que carrega um duplo sentido típico do pagodão baiano. Por um lado, a frase sugere curtição e liberdade durante o baile; por outro, faz referência direta ao ato sexual, como é comum na gíria baiana. Esse tom ousado aparece em versos como “Namorar? Só quero sexo” e “Sabe que na cama eu sou perverso”, deixando claro que a proposta da música é celebrar o desejo e a diversão sem compromisso, com uma abordagem provocativa e bem-humorada.

Oh Polêmico mistura o pagodão com batidas de trap, criando um clima de festa e irreverência que combina com o espírito do Carnaval de Salvador, onde a música se tornou um sucesso. A repetição dos versos e o refrão “toma, toma” reforçam o clima de dança e descontração, convidando o público a se soltar e aproveitar o momento. O artista adota uma postura autoconfiante e brinca com a ideia de ser chamado de “professor” na cama, reforçando a pegada ousada que marca tanto a letra quanto a performance. No geral, a música é um convite explícito à diversão, ao prazer e à liberdade, sem espaço para tabus ou julgamentos.