
Raça negra
Olodum
Orgulho e ancestralidade em "Raça negra" do Olodum
"Raça negra", do Olodum, é uma celebração da identidade afro-brasileira e da força da ancestralidade. Logo no início, a música faz referência a Olodumaré, divindade suprema do candomblé, ao citar “Deus dos Deuses Olodum”, destacando a importância da espiritualidade africana como fonte de poder e inspiração para o povo negro. O verso “Movimenta o mundo inteiro / E africaniza o dom que compõe a natureza” ressalta como a influência africana é fundamental para a cultura e a vida, valorizando a contribuição negra para a humanidade.
A letra também traz o Pelourinho como símbolo de resistência e orgulho. Ao chamá-lo de “meu quadro negro / Retrato da negra raiz”, a canção resgata o local histórico de sofrimento dos negros escravizados, mas o transforma em um espaço de memória, origem e celebração. A música exalta a “infinita beleza” e a “grandeza” do povo negro, contrapondo-se à tristeza e destacando alegria, criatividade e força. A repetição de “Quem sou eu? Negro / Negra” afirma a identidade negra de forma coletiva, promovendo autoestima e pertencimento. O refrão “Raça negra / Chorou no Pelô / Raça negra / Bahia, Salvador” reforça a ligação entre a história de luta, a celebração cultural e o papel central da Bahia como berço dessa resistência e afirmação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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