
Madagascar
Olodum
Conexão afrodescendente e resistência em “Madagascar” do Olodum
A música “Madagascar”, do Olodum, destaca a profunda ligação histórica e cultural entre Madagascar e o Brasil, especialmente Salvador. A letra celebra figuras como a Rainha Ranavalona, chamada de “majestosa negra, soberana da sociedade”, e o Rei Radama, descrito como “um verdadeiro Meiji”. Essas referências valorizam o protagonismo africano e malgaxe, associando-os a processos de resistência, liderança e transformação social. O Olodum também ressalta a diversidade étnica de Madagascar, citando a presença de bantos, indonésios e árabes na formação da cultura local, o que reforça a ideia de uma identidade plural e rica em influências.
A canção aproxima Madagascar do Pelourinho, em Salvador, apresentando ambos como símbolos de resistência e celebração da identidade negra. O verso “Protestos, manifestações faz o Olodum contra o Apartheid / Juntamente com Madagascar evocando igualdade e liberdade a reinar” evidencia o engajamento do grupo na luta contra o racismo e pela justiça social, conectando a história de resistência malgaxe à luta contemporânea no Brasil. Ao repetir “Madagascar, ilha ilha do amor” e afirmar “eu sou o arco-íris de Madagascar”, Olodum transforma a música em um hino de orgulho cultural, união dos povos e esperança por um futuro mais igualitário, celebrando a solidariedade afrodescendente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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