
Faraó Divindade do Egito
Olodum
Orgulho e ancestralidade em “Faraó Divindade do Egito” do Olodum
“Faraó Divindade do Egito”, do Olodum, destaca-se por transformar referências da mitologia egípcia em símbolos de resistência e orgulho para a cultura afro-brasileira. A música conecta figuras como Osíris, Ísis, Set e Hórus à luta por igualdade no Pelourinho, em Salvador, mostrando como a grandiosidade do Egito Antigo pode valorizar a ancestralidade africana e reforçar a identidade negra no Brasil. Isso fica evidente no verso “Despertai-vos para a cultura Egípcia no Brasil / Em vez de cabelos trançados / Veremos turbantes de Tutancâmon”, onde a troca dos cabelos trançados pelos turbantes representa a fusão de tradições africanas com elementos egípcios, celebrando liberdade e igualdade racial.
A letra também faz um paralelo entre a formação do povo egípcio e a união da comunidade negra no Pelourinho, ressaltando o papel do Olodum como agente de confraternização e resistência cultural: “Pelourinho / Uma pequena comunidade / Que porém Olodum unira / Em laço de confraternidade”. Ao repetir “Eu falei Faraó / Ê, Faraó / É, eu clamo Olodum Pelourinho”, a canção reafirma o orgulho das raízes e a força coletiva. A menção a faraós como Tutancâmon e Akhenaton, além de locais como Gizé, reforça a ligação entre o passado glorioso do Egito e a valorização da cultura afro-brasileira. Com a energia do samba-reggae, “Faraó Divindade do Egito” se tornou um hino de afirmação, celebração e empoderamento da identidade negra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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