
Brasil Colônia (part. Fábio Brazza, Sant, Sid e Gog)
Oriente
Herança colonial e crítica social em “Brasil Colônia”
“Brasil Colônia (part. Fábio Brazza, Sant, Sid e Gog)”, do Oriente, faz uma análise contundente das marcas deixadas pelo período colonial brasileiro e como elas ainda influenciam o país. O título funciona como uma metáfora, mostrando que, apesar da independência formal, as estruturas de exploração, racismo e desigualdade continuam presentes. Isso fica evidente em versos como “Aqui nunca houve independência / E o povo pobre continua sendo escravo”, que relacionam diretamente o passado colonial à realidade atual.
A música foi lançada pouco antes das eleições de 2018, em um local historicamente ligado à escravidão, o que reforça o convite à reflexão sobre o quanto o Brasil ainda carrega traços desse passado. A letra critica abertamente a corrupção (“Manda quem pode, Odebrecht quem tem juízo”), a violência policial e o racismo estrutural (“Assassinatos seguem padrões de cores / Pensamentos francos e Marielles Franco atraem franco atiradores”). Os artistas também abordam a ideia de “escravidão moderna”, representada pela exploração econômica e repressão policial, usando imagens como “corrente no pescoço do trabalhador” e “o brasileiro já nasce vestindo algema”. Ao apontar a educação como “nova abolição”, a música sugere que o conhecimento é o caminho para romper com esse ciclo. O refrão “até quando Brasil Colônia?” funciona como um chamado à consciência e à mobilização social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Oriente e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: