Perigo de Morte
Orlando Dias
Enquanto Mandacaru secou
E da Paraíba a chuva sumiu
O rio mar o Amazonas subiu
Oh que vida danada do povo do Norte
Só vivem enfrentando perigo de morte
O Norte do meu Brasil
Quando há seca é o gado que morre
É o povo que corre com medo que torre
Todo o sertão
Mas se um dia a chuva desaba
Parece castigo e tudo se acaba
Na inundação
E quando foge de pau-de-arara
Cair fora dá na cara vira o caminhão
Não, não, não, não chega em São Paulo, não
Não, não, não, não chega em São Paulo, não
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