Assault (part. Azevedo, Shok, Shenlong, Ryan TXG)

Empoderamento e superação em "Assault (part. Azevedo, Shok, Shenlong, Ryan TXG)"

Em "Assault (part. Azevedo, Shok, Shenlong, Ryan TXG)", Orochi e seus parceiros abordam temas como racismo, ascensão social e orgulho de origem. O verso “Quem disse que preto não rima com dinheiro?” é um dos pontos centrais da música, funcionando como resposta direta ao racismo estrutural e aos estereótipos que tentam limitar o sucesso de jovens negros das periferias. A ostentação de marcas de luxo, carros importados e festas exclusivas aparece não apenas como símbolo de conquista pessoal, mas também como afirmação de resistência e quebra de barreiras sociais.

A letra traz diversas imagens de riqueza e prazer, como “Bolsa Louis Vuitton, Dolce & Gabbana, Nike cinza” e “cordão congelado”, reforçando a ideia de ascensão social por meio da música. Ao mesmo tempo, versos como “Todos querem meu lugar” e “Tentam me derrubar, mas só vão me ver subir” mostram a consciência dos desafios enfrentados e a determinação em seguir vencendo. O tom descontraído e direto, com referências a festas, relacionamentos e ostentação, evidencia que o sucesso é possível para quem veio de baixo e que a vitória deve ser celebrada sem culpa. Assim, a música mistura orgulho, resistência e celebração, tornando-se um símbolo de empoderamento e representatividade para quem compartilha dessa trajetória.