
Lei Anti O.R.U.A.M
Oruam
Crítica social e resistência em "Lei Anti O.R.U.A.M" de Oruam
"Lei Anti O.R.U.A.M" traz uma crítica direta de Oruam à tentativa de silenciar artistas das periferias, especialmente diante de projetos de lei que buscam proibir suas apresentações sob a acusação de apologia ao crime. Oruam destaca a inversão de valores sociais ao afirmar: “Um dia que o fuzil e a pistola valer mais que um livro, aí tem algo errado”, apontando como a violência se torna mais acessível do que a educação nas favelas, consequência do abandono do Estado. Ele usa sua própria trajetória para mostrar que a criminalização de sua arte é, na verdade, uma forma de calar quem denuncia as falhas do sistema.
A música também aborda a dificuldade de separar o artista da pessoa, como em “Não sabe diferenciar o Mauro do Oruam, até são a merma pessoa”, evidenciando o julgamento da mídia e do público. Oruam encara o fato de ser filho de Marcinho VP, frequentemente usado para deslegitimar sua carreira, com honestidade e resistência, como mostra em “Aceito ser alvo da mídia, no fundo, eu sei que tudo é ego”. Ele revela o peso emocional de sua trajetória ao dizer “O trap sugou minha alma, carrego mágoas que nunca me cegam”, mostrando que sua música é tanto um desabafo quanto um ato de resistência. Ao longo da faixa, Oruam reafirma seu compromisso em dar voz à realidade das periferias, transformando sua experiência pessoal em denúncia social e resposta à censura cultural.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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