
THE BOX MEDLEY FUNK 6 (part. Real Fubá, Didi e Luanzin)
Oruam
Solidariedade e resistência em "THE BOX MEDLEY FUNK 6"
"THE BOX MEDLEY FUNK 6 (part. Real Fubá, Didi e Luanzin)", de Oruam, traz uma mensagem forte sobre a união e a luta coletiva das favelas diante da opressão. A repetição do verso “enquanto todo mundo não vencer, nóis não venceu ainda” reforça a ideia de que a vitória só faz sentido quando é compartilhada por todos, destacando a solidariedade como resposta às injustiças sociais. A música utiliza trechos como “as grades que me prendem não me calam mais” para mostrar que, mesmo diante de prisões físicas ou simbólicas, a voz e a criatividade dos artistas da periferia continuam vivas e ativas.
A letra também denuncia a criminalização dos MCs e dos moradores das favelas, como em “MC não é bandido”, e utiliza metáforas como “filho rebelde, tipo anjo expulso do Céu” para ilustrar a exclusão social enfrentada pelos jovens. O verso “tiraram o doce da boca de uma criança, mas não falta a esperança que a favela traz” evidencia a perda de direitos, mas ressalta a resiliência e a esperança presentes nas comunidades. Ao citar a violência cotidiana com frases como “a bala come no beco” e “o fuzil tá cantando mais que o Luanzin”, a música faz uma crítica direta à realidade imposta pelo Estado, ao mesmo tempo em que valoriza o orgulho das origens e a superação, como quando Luanzin se apresenta como “um diamante” vindo do Complexo do Alemão. Assim, o funk consciente se afirma como uma voz ativa e necessária das periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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