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A tropa vinha assombrada, caminhava e não deitou
Por volta da madrugada o segundo quarto pegou
Tava arrumando os arreio’ e um quero-quero gritou
Eu disse pros companheiro’, a nossa tropa estourou

Tava na ronda o patrício, o lotário, o lico e o betão
Também vinha o chico souza, o maurante, o josé, o carlão
Vinha também o djalma arrumando os redomão
Eu, que era o capataz, ia da tropa ao fogão

Mas deus andava na terra e estava junto comigo
Eu fui recorrer invernada pra ver onde havia perigo
Olhar alguma sanga braba porque havia pressentido
Que a tropa ia correr, eu sempre fui precavido

Pra isso tava chovendo e o capim tava molhado
No que saí vi um tropeiro de a pé e “tudo” embarrado
Me disse ele, eu rodei, meu cavalo está quebrado
Os companheiro’ não sei, decerto estão com o gado

Eu me encontrei com a tropa bem no meio da envernada
Quando escutei um rumor, ela vinha arrematada
Dei-lhe uns tiro’ pra cima e abri bem forte minha goela
E o patrício “véio” vinha peleando no corpo dela

A tropa, quando se assombra, na ronda sempre dispara
Quando o tropeiro se assusta grita ovo e salta clara
Não corra na ponta, amigo, que é um perigo, meu irmão
Se atire sobre o fiador e deixe que “floxe” o garrão

Sob a costa do butuí, no coração do banhado
Bem no miolo do boi, por ali que eu fui criado
Laçando e maneando tropa, faturando gado alçado
Largando rumo a pelotas, tupã, rio grande ou rosário

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